Paula fez 40 anos, perdeu o emprego e foi trocada por outra. Em vez da estabilidade que se espera da tal “meia-idade”, ela enfrenta um novo começo. Do vazio e do desespero, nasce uma mulher diferente — e, quem sabe, melhor do que aquela tão cheia de certezas e caminhos marcados. Misturando pureza e ironia, Martha Mendonça traduziu exatamente o que é ser uma mulher de meia-idade: ter os sonhos, a inocência e o medo de uma garotinha perdida que ficou lá pra trás, mas ter também a sabedoria, a clareza e a melancolia de uma senhora vivida que a espera lá na frente.
Manuella Epaminondas
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