Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
quarta-feira, 23 de março de 2011
Os encontros com a poesia versus saudades da terrinha
CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA
Cidadezinha cheia de graça...
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca nem um segundo...
E fica a torre sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!...
Eu que de longe venho perdido
Sem pouso fixo (a triste sina!)
Ah, quem me dera ter lá nascido!
Lá toda a vida pode morar!
Cidadezinha...tão pequenina
Que toda cabe num só olhar...
De
A Rua dos Cataventos
Mario Quintana
Jéssica Karliane - sitiense filha de Sizinho de Chico de Milinha, achou este poema do QUINTANA a cara da sua terrinha, me enviou e eu num pude deixar de espor os sentimentos dela...Saudades da Terrinha, atualmente residindo em Itamaracá - Pe,
sabe o quanto e dificil esta longe de casa. Sucesso Garota.
Manuella Epaminondas
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