Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Angústia de um "Terminal"
Angústia de um "Terminal"
Sonhei que tinha morrido
Vivi um sonho de morte nua
Na morte um sonho vivido
No meu sonho uma vida crua
Ao acordar, tive desgosto
Posto que, vivo, mortal novamente
Preferia a vida enquanto morto
E na morte vida eternamente
Pois aqui não vivo, sobrevivo
Agonizo esperando minha morte
Pra motivar-me... nenhum motivo
A razão do azar é maior que a sorte
Preferia então, não ter dormido
Pra não acordar fora da morte.
Jakson Amorim
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