Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Vida, Viola e Repente (I): A Pinto do Monteiro
Com a força que trago no meu verso
E o veneno que tem meu improviso
Eu transformo em perfeito o impreciso
Faço o amor transbordar no Universo
Pra cantar sou veloz e não tropeço
Minha estrela é reflexo transcendente
O meu signo é pacífico e coerente
Sei de cor a receita que consola
Eu nasci agarrado com a viola
E o meu berço foi feito de "repente"
Canto o amor, canto a vida e canto a morte
Canto o choro e a tristeza desse mundo
Liberdade é meu escudo profundo
Meu azar é vencido pela sorte
Meu "martelo" é certeiro, firme e forte
Sou capaz de castrar uma serpente
Pendurar lá no céu uma corrente
Transformar um quadrado numa bola
Eu nasci agarrado com a viola
E o meu berço foi feito de "repente".
Walmar Belarmino - Canção Rurbana
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