Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A Cor dos Teus Olhos
A cor da esperança em teus olhos, linda
Faz deles a esmeralda a qual procuro
Faz deles um mar, no qual eu mergulho
É fonte de beleza que não finda.
Fulgurante olhar belo, cintilante
Que me deixa às vezes meio sem jeito
Quando encaro-te vejo que é perfeito
Irradiando um brilho verdejante.
Todo o encanto que eu vejo, que me atrai
Nesses olhos que eu vivo a contemplar
Não se acaba nem tão pouco se vai
Nem me deixa parar de te olhar
Como um manto a lembrança que em mim cai
É da esperança, esmeralda e do mar.
Jakson Amorim
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