Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Chuva....
A tardezinha de hoje caiu uma chuva forte aqui,
aproximadamente 20 minutos de chuva grossa o necessário
pra molecada fazer a festa nas bicas da rua (rsrs)
e alegrar os agricultores que tanto precisa dela pra garantir suas plantações
nas plantações de milho e feijão. Na opinião de muitos esta foi a chuva mais forte deste ano até o momento..
Manuella Epaminondas
CHUVA NO SERTÃO
Quem só vive do roçado
É triste a situação
Se não plantar não tem pão
Pra dar ao filho coitado
O cabra fica apertado
Vendo seu filho chorar
Sem nada ter pra lhe dar
O sertanejo padece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
Ver os rios transbordando
A mata verde e frondosa
Ho! Que paisagem mimosa
O gado gordo pastando
A passarada cantando
O milho a pendoar
Já tem feijão pra apanhar
O sertanejo envaidece
O meu sertão agradece
As chuvas que deus mandar.
É esta a maior riqueza
Que se vê no meu sertão
Pois a maior ambição
Não é jóia e nem nobreza
Apenas que a natureza
Viva pra nos ajudar
Que deus possa abençoar
E da gente não se esqueça
Pra que o sertão agradeça
A chuva que deus mandar.
OLIVACI JÚNIOR (fonte: blog o Pensador Sincero)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário