Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Os Teus Cabelos
Os Teus Cabelos
Os teus negros cabelos em contraste
Com tua pele, não pálida, mas clara
E que às vezes fica linda, rosada
Como quando com vergonha ficastes
Estes cabelos que parecem mais
Um véu de noiva, de mês Mariano
Que de tão longos às vezes me engano
Se são postiços, ou se são reais
Passo horas admirando a beleza
Como se, sentado à postos na mesa
Eu me contentasse apenas em ver
Como com dó de estragar o ornamento
Envolvido na magia do momento
Apreciando, só com o olhar, o buffet.
Jakson Amorim
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