Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Xilogravura ganha sobrevida e estampa peças de decoração e vestuário
Conta o xilogravurista Severino Borges que, décadas atrás, o alto preço do fotolito fez com que artesãos fossem convidados por cordelistas para talhar na madeira os desenhos que ilustrariam os livretos de cordel. "Antes se usava bico de pena, fotografia. Mas com dificuldade para pagar, os que escreviam cordel pensaram na xilogravura", diz o sobrinho do maior xilogravurista do Estado, J. Borges, de Bezerros.
Para servir de inspiração na hora de criar a imagem, os cordelistas dão ao artesão um trecho do texto que será narrado no folheto. Severino cobra R$ 100 pela arte que vai estar na capa do cordel e fica com a matriz e os direitos de reproduzi-la.
A imagem que sai da madeira ganha sobrevida. Pode ser estampada em tecido, vidro, porcelana; ilustrar objetos de decoração, vestuário, utensílios domésticos. Num passeio pela Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato), que este ano homenageia a literatura de cordel, esses artigos estão à venda em uma mínima parte dos 800 estandes da mostra. Para ir direto neles, a dica é procurar os quiosques cujos letreiros ostentam o referencial nome da família Borges.
Fonte: NE10
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário