Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O CHEIRO DO TEU PERFUME!
Não adiantou ser forte
Dando uma de valente
Ou ter ocupado a mente
Com trabalho, estudo, esporte
Nada fez cascão no corte
Que só a morte resume
Sorte tem quem cedo assume
E chegou o meu momento:
CHORO POR SENTIR NO VENTO
O CHEIRO DO TEU PERFUME!
E s’alguém me vê chorando
Sem motivo aparente
Saibam qu’eu choro somente
Porque sigo lhe amando
E quando estou superando
Qual a luz do vaga-lume
Meu sofrer se reassume
E sem ter discernimento
CHORO POR SENTIR NO VENTO
O CHEIRO DO TEU PERFUME!
Fonte: http://www.poetajessecosta.com/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário