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terça-feira, 17 de maio de 2011

Avanço na informatização dos cartórios do sertão


Avanço na informatização dos cartórios do sertão



A tecnologia aportou com força nos cartórios do Sertão do Pajeú. Mas a habilidade em manejá-la ainda não chegou, lamentavelmente, a toda a região. Por pouco tempo. A partir da próxima terça-feira, 17 de maio, a Corregedoria Geral de Justiça oferecerá um treinamento para os funcionários dos cartórios de Afogados da Ingazeira e das cidades vizinhas sobre como usar o Malote Digital. A solenidade de abertura , com a presença do corregedor geral Bartolomeu Bueno, está marcada para as 17 horas da terça e acontecerá no mesmo local da "oficina": o Centro Tecnológico de Afogados da Ingazeira. O curso se estenderá até da quarta até sexta-feira, sempre começando às 13 h e terminando às 18h.

A esta altura, o leitor deve estar se perguntado o que é o tal Malote Digital. "É simples", explica o assessor de tecnologia da Corregedoria Francisco Valério. "Trata-se de uma ferramenta que faz a comunicação entre a Corregedoria e os Cartórios Extrajudiciais", esclarece. Como já acontece em toda a capital - e em boa parte da região metropolitana-, todos os ofícios e informativos serão enviados através do programa de computador, não mais pelo método tradicional (os correios).

Há um sem-número de vantagens da tecnologia sobre o antigo meio. Ao contrário das cartas - que se avolumam nas salas de cartórios e demoram algum tempo para chegar -, as mensagens do Malote ocupam espaço apenas na memória do computador e alcançam o destinatário quase imediatamente.

A assessora técnica da Corregedoria Auxiliar para o Serviço Extrajudicial Rosário Guaraná indica outro ponto forte do programa. "Ele impede um problema comum que acontece quando se usa o e-mail. Com ele, nós podemos verificar se a pessoa abriu ou não a mensagem que enviamos".

Facilitar o trabalho dos cartorários e da Corregedoria não é o único benefício do software. Pelo contrário: a população é quem mais vai se dar bem com a total implantação do programa. Rosário Guaraná exemplifica: "A gente tinha um grande problema com busca de certidões. Já aconteceram casos de eu enviar ofícios para 19 cartórios e só obter todas as respostas cerca de um ano depois".

Com informações da Comissão Nacional de Justiça

Blog O secretário do Povo

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