Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Lembranças
Lembranças
Num cantinho do meu peito eu guardei
As lembranças do amor que um dia eu tive.
Sei a causa, mas finjo que não sei
Que as guardo porque ele ainda vive
E como um tolo ao tentar me enganar
Me sufoco, e, de mim mesmo, judio.
Vez ou outra eu me lembro que está lá,
Vez ou outra preferia um vazio.
Porque de nada adianta ter comigo
Os vestígios de um amor que já passou
É diferente de um livro já lido
Que você o reler, se então gostou
No meu caso, não foi um simples livro
No meu caso, foi o meu grande amor.
Jakson Amorim
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário