Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Portas da Solidão
Nas portas da solidão
Pintei o amor que vivi
E por faltar-me inspiração
Pintei só o que eu senti
Quis mostrar-te minha dor
Por mais uma vez somente
Quis te dar o meu amor
No meu peito inda vivente
Mas você não viu a arte
Que com amor dediquei
Ah meu deus como eu sonhei
Mais uma vez encontrar-te
E pelas mesmas portas
Que a solidão me fechou
Vi esperanças já mortas
No terreiro a minha dor
Eu vi a chuva chegando
E a pintura derretendo
A solidão me acometendo
E eu ainda te amando.
Adriane Freire Colaboradora
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