Quando eu paro e recordo o meu passado No Sertão, no meu tempo de menino Dentro do peito um certo desatino Toma conta d'um coração alado Que de tanto com o mundo ter sonhado E aspirado um sucesso no futuro Desligou-se d'um modo prematuro Do Sertão, do seu lugar querido E a lembrança de tudo lá vivido Me derruba, e esse golpe é sempre duro. Jakson Amorim ( autor, poeta e colaborador do Blog)
domingo, 1 de maio de 2011
Feliz Dia do Trabalho
POEMA SERTANEJO
TRAGO NO SUOR DA PELE,
NESSE MEU CHEIRO DE SERTÃO.
O GÔSTO PELO TRABALHO,
O CALO VIVO NA MÃO.
CANTO O CANTO DA MINHA GENTE,
NAS CORDA DE UM VIOLÃO.
SOU PARTE DESSA GENTE,
QUE CONSTRÓI ESSA NAÇÃO.
CUIDANDO E ALIMENTANDO A TERRA,
DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
ORANDO E ESPERANDO,
O BROTAR DE CADA GRÃO.
TRABALHO DE SOL A SOL,
SOU A PRÓPRIA PLANTAÇÃO.
SOU ESTRELA NESSA BANDEIRA,
O ALIMENTO NO CAMINHÃO.
FILHO DE UM GRANDE PAÍS,
GIGANTE NA TELIVISÃO.
EU NÃO TENHO PROPAGANDA,
PASSAPORTE NEM AVIÃO.
SOU O VERDE DAS HORTALIÇAS,
FAUNA E FLORA EM EXTINÇÃO.
EU CUIDO E VIVO DA TERRA,
PLANTANDO ARROZ E FEIJÃO.
MEU NOME É INSIGNIFICANTE,
ATÉ CHEGAR A ELEIÇÃO.
QUANDO BATEM A MINHA PORTA,
COM PROPOSTAS DE INCLUSÃO.
MÁRCIA ALVES DE NAZARÉ
D.N.A POESIA
Em homenagem a todos os trabalhadores
em especial o Nordestino..que tanto contriui
pra construção deste país.
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